Por que problemática global em nível paroquial?

A idéia é começar por onde nossa vista alcança, onde os ouvidos, mais próximos, nos podem ouvir. É bem certo que, neste espaço cibernético onde nos colocamos, a mensagem vai bem mais longe. Falar para pessoas que vemos é mais caloroso e nos obriga mostrar nosso rosto - no âmbito de nossa crença, a palavra sem o testemunho é oca. A paróquia é o nosso ponto de partida, primeiro passo, parte-se de um lugar. Oxalá que uma ação pequena e acanhada, num espaço paroquial se expanda e asssuma a dimensão que o assunto pede. Se podemos fazer algo, façamos agora.
Que o grito dado,
Não ecoe acuado,
TAMANHA MONTANHA
E não se quede calado.
Meu nome é Afonso de Jesus Borges.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Amor à vida, ao mundo e fé

“Tomou o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar” (Gênesis 2.15).


De acordo com a Bíblia, quando o ser humano colocado no jardim se revoltou contra o Criador, precipitou o caos. “Maldita é a terra por tua causa” (Gênesis 3.17) foi a sentença do Criador ao ser humano, agora sujeito à morte, a retornar ao pó de onde fora tirado. Se do pó viemos e para o pó voltaremos, seria esse nosso fim? Caminhamos ou criamos o apocalipse?
A humanidade, apesar de sofrer pelo pecado, vive, porém, feliz na liberdade de escolha do livre arbítrio. A escolha que temos seria a da espera pelo último dia, ou, a caminhada para construção do Reino de Deus? Assoprando uma resposta, lembramos que o Reino de Deus se constrói aqui na terra, no caso, seria a sua restauração.
Dentro da proposta de defesa da vida da Campanha da Fraternidade de 2008, podemos inserir a luta em que desejamos nos engajar e conquistar companheiros e irmãos de fé. Nela inserimos a luta pela salvação do planeta e da vida que ainda resta nele.
Nosso passo primordial é a nossa ação no entorno de nós mesmo, ou mesmo dentro de nós, fazendo aquilo que podemos fazer, por ser tarefa nossa. Comecemos então por mudar a nossa atitude e ouvir as vozes que alertam que algo está errado.
Usamos a expressão “jogar pedra na lua” para definir a atitude insana de alguém que ataca coisas inatingíveis, ou, que se propõe a cuidar de assuntos fora de seu alcance. Não que os problemas ambientais distantes de nós não nos deva causar preocupações, mas poderemos guardar energia para resolver os mais próximos, estes sim, atingíveis e ao alcance de nossas ações.
Há uma relação considerável de coisas que devemos fazer, de uma forma ou de outra - você ajuda ou piora conforme sua escolha. Procure saber a diferença das duas e aja de acordo com a sua consciência ou buscando saber como agir para ajudar.
Lutamos pela defesa da vida informando algumas ações concretas, aparentemente simples, que têm grande impacto na preservação da vida no nosso planeta. Caminhe mais, use menos o carro, se viável, use a bicicleta. Economize água, reuse a água. Inclua em suas preces, pedido pela conservação do planeta. Temos certeza de que você também conhece muitas outras sugestões, que não constam desta pequena lista de boas intenções. É só praticá-las.

Pastoral do Meio Ambiente.
Paróquia de Nossa Senhora Aparecida.

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